O Brasil é um país rico culturalmente como também em recursos naturais. Não se pode dizer, no entanto, que somos maiores ou menores que outras nações.
Conviver com nossa riqueza, no entanto, exige de cada um de nós o respeito ao outro. Como exemplo, existe uma diversidade de religiões indígenas, com especificidades de cada etnia.
Assim como outros aspectos culturais, as religiões (em qualquer povo) são dinâmicas. Isso significa que os grupos podem incorporar e excluir elementos em seus rituais, crenças e práticas.
Por outro olhar os povos africanos, originaram algumas religiões afro-brasileiras, entre elas: Candomblé e Umbanda, presentes em todos os estados; Xangô, no Recife; Xambá e Catimbó, nos Estados do Nordeste; Tambor de Mina, no Maranhão; Omolocô, no Rio de Janeiro; Batuque, no Pará e nos estados do Sul.
Como com tamanha diversidade lidar com o contexto religioso em sala de aula e não entrar em assuntos que impactam o proselitismo?
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PROSELITISMO: A DIVERSIDADE RELIGIOSA SEM PREJUÍZO ÀS ABORDAGENS CIENTÍFICAS
A sala de aula deveria ser considerada sempre como um ambiente laico. Quando falamos de proselitismo não existe na sala de aula espaço para a defesa de um ou outro grupo religioso.
Quando colocamos uma religião no espaço, inevitavelmente retiramos as outras formas de expressão religiosa.
Nossas convicções de caráter pessoal são o que sua definição diz. São questões pessoais. A tentativa de convencer um aluno para uma ou outra determinada confissão conflita com o próprio papel da práxis educadora.
A SALA DE AULA É UM ESPAÇO DE ACOLHIMENTO
A sala de aula é por natureza um espaço de acolhimento e não de proselitismo. As religiões devem ter o respeito que cada confissão merece é ter como primazia seu estudo.
No lugar do meu, o encontro, no lugar do acredito, vamos refletir, no espaço das minhas convicções a abertura ao novo e ao belo.
Quando a sala de aula tem como fim o encontro, somamos e não separamos.
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Forte abraço e até o próximo conteúdo.
SOBRE O AUTOR:
Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC-SP, com MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Vendas pelo Instituto Venda Mais, Mestrando pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação e pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atualmente está em processo de conclusão do curso de bacharelado em Filosofia pela universidade Salesiana Dom Bosco.
Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Cofundador da Palestras & Conteúdo, sócio da Core Angels (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, sócio fundador do Conexão Europa e da Atlantic Hub (Empresa de Internacionalização de Negócios em Portugal).
Atua também como Mentor e Investidor Anjo de inúmeras Startups (onde possui cerca de 30 Startups em seu Portfólio). Além de participar de programas de aceleração, como SEBRAE Capital Empreendedor, SEBRAE Like a Boss, Inovativa (Governo Federal) entre outros.
Palestrando desde 2016 sobre temas, como: Cultura de Inovação, Cultura de Startups, Liderança, Empreendedorismo, Vendas, Espiritualidade e Essência. Já esteve presente em mais de 230 eventos (número atualizado em dezembro de 2020). É conselheiro do ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul), bem como em outras empresas e associações. Lançou em dezembro de 2019 o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas” e em dezembro de 2020 “Do Caos ao Recomeço”.
