Quando falamos sobre o mercado de TI em Portugal, precisamos ter conhecimento de algumas informações. São quase 11 milhões de habitantes compõem a população total de Portugal. Estabilidade política, excelente qualidade de vida e segurança. Universidades entre as melhores do mundo e forte incentivo ao setor produtivo.
Analisando apenas por estes elementos, Portugal já seria destaque para um empresário atento nas oportunidades. Bem, além desses pontos Portugal tem se destacado como um hub interessante para empresas de tecnologia.
Já analisamos duas dezenas de empresas brasileiras de tecnologia com intenções de expandir seus horizontes para Portugal. Passamos por derivações desse segmento muito abrangentes, de suporte técnico à inteligência artificial. Assim, construímos uma boa base de análise para ajudar você, empresário na tomada de decisão.
Convido você a percorrer esse caminho comigo e proponho a você o seguinte roteiro:
- Transformando posse em acesso.
- O Estado Português como ativo de atração.
- Portugal: Um excelente lugar para viver.
- Inovação: Hubs à nova ONU;
MERCADO DE TI EM PORTUGAL: TRANSFORMANDO POSSE EM ACESSO
É interessante falar de acesso no lugar de posse nesse momento de pandemia que vivemos. Mas é interessante pensar que na indústria de tecnologia, a ideia de ter acesso ao mundo e não o possuir é quase tão antigo quanto a própria criação dos computadores.
Um país com baixa população e pequeno espaço físico como Portugal, não poderia contar com o setor industrial como um grande ativo da sua economia. Além do turismo que tem um protagonismo enorme no país, a indústria de tecnologia desponta a alguns anos como um importante segmento econômico para Portugal.
Em uma vertente exponenciada pela pandemia, muitos de nós percebemos que bem além de possuir uma série de coisas, o que realmente queremos mesmo é acessá-las. Nunca será a tecnologia o fim das coisas ou dos interesses, mas sim o ser humano. Por essa ótica a tecnologia, é sim o meio para a conexão com o que é unicamente humano.
Em um país em que o acesso à história, costumes e identidade é algo possível apenas ao caminhar pelas ruas, o mercado de TI em Portugal toda a estrutura e possibilidades para ser protagonista no mundo. O acesso não é modismo, mas sim tendência.
Todo o protagonismo da tecnologia apenas terá sentido se literalmente nos empoderarmos desse ativo que é a própria capacidade de criar abordagens a problemas tradicionais. Nesse quesito apenas a tecnologia pode ser o fio condutor que nos leve a um novo mundo com menos impactos no planeta.
No artigo “Será mesmo que tudo flui?”, aprofundo justamente nos pilares desta economia baseada no acesso exponencializado pela pandemia.
O ESTADO PORTUGUÊS COMO ATIVO DE ATRAÇÃO
Que a crise de 2008 não foi uma marolinha apenas nós já sabemos. Portugal sentiu como dores do parto a crise e teve até então sua maior redução econômica dos tempos modernos.
Tendo esse cenário como oportunidade, Portugal iniciou uma série de reformas que culminaram em um novo momento econômico com grandes consequências nos anos seguintes.
O mercado de TI em Portugal já tinha um papel interessante, mas neste momento histórico teve um impulso extremamente forte. A começar pela criação das primeiras incubadoras e com protagonismo da BETA I e da Fábrica de Startups, Portugal começou por meio de incentivos locais, estaduais e da união europeia a construir Hubs de inovação por todo o país e regiões.
Startups são a face mais popular deste movimento, mas bem além delas o que presenciamos em Portugal seja dentro das universidades, dos hubs de inovação ou mesmo dos demais setores da economia, é que tendo base tecnológica forte uma empresa que queira se instalar em Portugal terá um tratamento especial.
Recentemente, uma das empresas de tecnologia analisada por nós, teve em uma universidade além de incentivos para seu P&D, espaço físico e profissionais com contrapartida de custos. O interesse de Portugal por empresas de tecnologia é perceptível em todos os ângulos analisados.
Linhas de financiamento para o mercado de TI em Portugal com parte dos investimentos a fundo perdido são também atrativos para esse segmento. Muito além de incentivos apenas essa importante indústria tem no Estado Português um aliado para sua expansão.
No artigo “Temos muito o que aprender com Portugal”, aprofundo as lições que Portugal ensina para o mundo.
PORTUGAL UM EXCELENTE LUGAR PARA VIVER
Inicie esse artigo comentando dos ativos de Portugal para quem quer viver lá. Mas imagine o seguinte cenário, o mercado de TI em Portugal é bastante atraente para expandirmos para o mundo. Essa é uma afirmação que podemos enquanto Atlantic Hub defender por nossa experiência.
Afirmo, porém, que no Brasil, em muitos casos e para muitas vagas dentro de empresas de tecnologia vivemos uma verdadeira guerra para mantermos nossos colaboradores. Eles são constantemente assediados pelos concorrentes com salários maiores e benefícios. Imagine ter eu seu plano de carreira uma promoção para Portugal?
Sim, viver em Portugal é um sonho para muitos brasileiros. Construa sua base para o mundo contemplando sua estrutura no Brasil com um plano de carreira que tenha Portugal como um dos ativos.
Com a consolidação da operação, por lá você poderá construir muito mais do que uma simples operação em Portugal. Colocar esse país em seu planejamento estratégico passa por compreender todas as oportunidades contidas nessa jornada. Com certeza manter seus melhores colaboradores no time é uma das prioridades da sua companhia.
INOVAÇÃO: HUBS A NOVA ONU
A indústria de tecnologia tem e terá a cada ano mais protagonismo no mundo. Portugal já compreendeu isso e estabeleceu com o Web Summit justamente um novo pilar de fundação da ordem mundial.
O Web Summit reúne há alguns anos mais de cinquenta mil pessoas ao redor do mercado de TI em Portugal que muito além de inovar promove uma nova abordagem para a vida. Novas tecnologias, Inteligência Artificial e novos modelos compõem este que é o maior evento tecnológico do mundo. Por mais dez anos será Portugal sua casa.
No artigo “Um breve sopro da história: Web Summit 2019”, apresento em detalhes o Web Summit.
Quando descrevo sobre a nova Onu, basicamente afirmo que a indústria da tecnologia será a disrupção do velho mundo para a entrada em um novo modelo. As empresas de tecnologia brasileiras são protagonistas e tem em seus produtos e serviços grande ativo de inovação.
A pergunta que fica é? Por que estas empresas não acreditam em seu potencial e passam para a próxima fase? Levar ao mundo nosso valor é um conjunto de acreditarmos em quem somos e quanto podemos.
O mercado de TI em Portugal é incrível e muito interessante para nós. Mas para isso você precisará dar seu salto de fé. E sim, nós podemos ajudá-lo. Acredite, você não está sozinho!
Neste artigo, aprofundo o que chamo de a nova ONU.
SOBRE O AUTOR
Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC-SP, com MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Vendas pelo Instituto Venda Mais, Mestrando pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação e pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atualmente está em processo de conclusão do curso de bacharelado em Filosofia pela universidade Salesiana Dom Bosco.
Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Cofundador da Palestras & Conteúdo, sócio da Core Angels (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio-fundador da Agência Incandescente, sócio-fundador do Conexão Europa e da Atlantic Hub (Empresa de Internacionalização de Negócios em Portugal).
Atua também como Mentor e Investidor Anjo de inúmeras Startups (onde possui cerca de 30 Startups em seu Portfólio). Além de participar de programas de aceleração, como SEBRAE Capital Empreendedor, SEBRAE Like a Boss, Inovativa (Governo Federal) entre outros.
Palestrando desde 2016 sobre temas, como: Cultura de Inovação, Cultura de Startups, Liderança, Empreendedorismo, Vendas, Espiritualidade e Essência. Já esteve presente em mais de 230 eventos (número atualizado em dezembro de 2020). É conselheiro do ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul), bem como em outras empresas e associações. Lançou em dezembro de 2019 o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas” e em dezembro de 2020 “Do Caos ao Recomeço”.