A utilização da Língua de Sinais é uma forma de garantir a preservação da identidade das pessoas e comunidades surdas. É por meio dessa língua que o surdo fará a interação na sociedade, construirá sua identidade e exercerá sua cidadania, está é a forma mais expressiva de inclusão.
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA PARA ALUNOS SURDOS
A educação inclusiva precisa oferecer um ensino de qualidade a todos os alunos, independentemente de seus atributos pessoais, inteligências, jeitos de aprender e necessidades comuns ou especiais.
O ensino bilíngue visa que o aluno surdo possa ter um desenvolvimento cognitivo linguístico com igualdade ao do aluno ouvinte, porém, mais do que ter o estudante surdo inserido em sala com o discente ouvinte, e mais do que ter a presença de um intérprete, é fundamental que os envolvidos nesta educação respeitem a língua de sinais e a cultura surda, fomentem o encontro desta com as demais culturas.
O apoio pedagógico diversificado para o aluno surdo é fundamental e precisa ser um compromisso da escola com o aprendizado do aluno. Encontrar a metodologia de ensino adequada sempre será o grande desafio para o professor, uma tarefa importante para atingir os objetivos curriculares.
O educando surdo precisa receber a mesma formação que os demais alunos, quando falo a mesma, estou me referindo aos mesmos conteúdos, às mesmas atividades que os demais colegas de sala.
O aluno com surdez independentemente de ser deficiente auditivo ou pessoa surda, necessita de recursos visuais no processo de ensino-aprendizagem.
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A LÍNGUA DE SINAIS GERA ACESSO
Libras é a língua de acesso à instrução, ou seja, à explicação do professor para o aluno surdo, sendo esse um dos trabalhos realizados pelo intérprete educacional.
Os recursos devem facilitar o aprendizado do aluno surdo por ser visual e facilitar a aprendizagem do mesmo.
Esse é o modelo bilíngue (Língua de Sinais) essa é a proposta que vem proporcionar uma identidade bicultural, pois permite ao surdo ampliar as suas potencialidades dentro de sua cultura surda e as comunidades interagem (surdos e ouvintes) e criam na aula papéis pedagógicos diferentes, através desta inclusão de duas línguas e duas culturas diferentes.
A educação é uma das principais ferramentas para tornar essa realidade possível. Além de garantir educação para pessoas surdas em sua língua materna, a Língua de Sinais, é fundamental garantir inclusão em todos os espaços da sociedade.
AUTOR:
Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC-SP, com MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Vendas pelo Instituto Venda Mais, Mestrando pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação e pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atualmente está em processo de conclusão do curso de bacharelado em Filosofia pela universidade Salesiana Dom Bosco.
Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Cofundador da Palestras & Conteúdo, sócio da Core Angels (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, sócio fundador do Conexão Europa e da Atlantic Hub (Empresa de Internacionalização de Negócios em Portugal).
Atua também como Mentor e Investidor Anjo de inúmeras Startups (onde possui cerca de 30 Startups em seu Portfólio). Além de participar de programas de aceleração, como SEBRAE Capital Empreendedor, SEBRAE Like a Boss, Inovativa (Governo Federal) entre outros.
Palestrando desde 2016 sobre temas, como: Cultura de Inovação, Cultura de Startups, Liderança, Empreendedorismo, Vendas, Espiritualidade e Essência. Já esteve presente em mais de 230 eventos (número atualizado em dezembro de 2020). É conselheiro do ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul), bem como em outras empresas e associações. Lançou em dezembro de 2019 o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas” e em dezembro de 2020 “Do Caos ao Recomeço”.