O QUE A SAÍDA DAS EMPRESAS DE PATINETES DO MERCADO BRASILEIRO TEM A NOS ENSINAR SOBRE INTERNACIONALIZAÇÃO

Dias atrás, grandes veículos de comunicação noticiaram que algumas empresas de mobilidade, mais precisamente empresas que atuam no mercado de patinetes estariam encerrando suas atividades em diversas cidades da América Latina, inclusive um grande número de cidades do Brasil.

Neste artigo, gostaria de fazer uma reflexão com você, sobre a importância do planejamento para a correta internacionalização, como o Ignition, que pode ser o caminho para este projeto, além de ser uma inovação aberta, como já disse em um recente artigo.

Também vamos refletir sobre os motivos pelos quais, os modelos de empresas como as de patinete, estão literalmente fadados ao fracasso. Você aceita o convite para esta jornada comigo?

Cada país é um mercado, com sua complexidade cultural, comercial e econômica. E quando falamos em internacionalização, devemos sempre levar em consideração quais são os objetivos que nos levam a esta tomada de decisão.

Nações com baixo mercado consumidor podem representar um enorme desafio para uma operação internacional ficar de pé, em relação aos números financeiros. Nem sempre um grande faturamento significa ter um caixa saudável.

OS PATINETES PODEM NOS ENSINAR MUITA COISA

No caso das empresas de patinetes, estamos diante de negócios baseados em um único produto, com baixa margem de lucro, alto custo e relação complicada com as legislações regionais.

Apenas estes pontos já poderiam representar sinal vermelho para um empresário mais experiente, mas isto ainda pode ficar pior. Quando a análise para internacionalização tem como destino tais nações com baixo mercado consumidor, a conta do lucro da operação recai em relação ao ticket médio, que precisa ser alto e com boa margem.

Além disso, podemos ter este país de destino como base de alcance para outros mercados. Nos debruçando sobre o modelo de negócio dos patinetes, estamos diante de um modelo com pouca validação real, mas com muito barulho, o que ilude e cria uma falsa sensação de oportunidade.

Este é o cenário clássico para a geração de frenesi entre investidores, que aportam toneladas de capital em empresas com baixa ou nenhuma viabilidade. Com certeza, muitos investidores já estão amargando prejuízos enormes.

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APRENDIZADO SOBRE INTERNACIONALIZAÇÃO

Compreendendo melhor o modelo das empresas de patinetes, fica evidente a quantidade de erros que tais empresas cometeram. O grande aprendizado para os investidores é que, além do barulho, é necessário um modelo de negócio que fique de pé, assim como fica evidente que empresas com um negócio apenas, representam um enorme risco.

Por outro lado, o caso das empresas de patinetes faz muito mal para o mercado. Ele expõe fragilidades no modelo de investimento, pois muitas das empresas enriqueceram empreendedores pouco leais, afinal este barulho feito por eles, têm o objetivo de capitalizá-los. Fica então a sensação de que investir em negócios inovadores é ruim quando na verdade, quem são ruins, de fato, são os empreendedores.

Ao longo dos anos, aprendemos a investir em negócios com base sólida de conhecimento e geração de caixa, bem como nosso aprendizado, que a partir da análise de insucessos nos ajudou a construir um modelo de internacionalização, pautado na inovação aberta e no entendimento da necessidade dos seres humanos.

Quero dizer que, empresas que não compreendem o que de fato as pessoas querem, podem minguar em poucos meses ou ainda que, empresas que não compreendem os aspectos culturais das sociedades que estão se instalando, correm também o risco de verem suas operações morrerem.

Veja que, um dos pontos mais complicados das operações das empresas de patinetes nos países latinos, ocorreu na altíssima taxa de manutenção dos equipamentos disponibilizados nas ruas. Esta taxa em algumas cidades chega a ser quatro vezes maior que em países europeus.

COMO O IGNITION PODE AJUDAR NO PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO

As empresas que iniciam sua jornada de internacionalização com o Ignition, já no primeiro encontro presencial têm uma enorme surpresa ao se depararem com os cenários culturais que são apresentados.

Com base na proximidade cultural com a nação desejada, apresentamos os nove cenários de inovação, onde buscamos, junto com os empresários envolvidos no processo, definir quais países têm sua matriz cultural mais adequada para o sucesso do empreendimento.

Da criação de equipe e acesso ao mercado à maturidade dos consumidores, mergulhamos em cada negócio, criando as bases para a consolidação do projeto.

Outro ponto determinante é o acesso a capital. Este acesso deve ser feito quando há um claro horizonte de remuneração e equilíbrio da operação. Acessar a capital apenas como forma de inflacionar os números de uma empresa, representa um risco desnecessário para empresários que, de fato, estão criando empresas e não obras de ficção.

Quando iniciamos uma jornada do Ignition, criamos uma relação com começo, meio, porém, sem fim. Entendemos que inovação aberta nunca termina e empresa saudável é aquela que gera caixa, gera lucro, inova em soluções e compreende o que as pessoas precisam, criando assim, produtos ou serviços que resolvam problemas essenciais.

Empreender é compreender demandas, gerando oportunidades e criando riqueza.

O Atlantic Ignition é a oportunidade que sua empresa tem de internacionalizar, criando inovação em sua operação, escutando as demandas dos consumidores, porém acima de tudo perpetuando negócios que incluem pessoas, engajam seguidores e transformam o mundo!

Fique atendo para as turmas do Ignition que acontecem quatro vezes no ano. Acesse em nosso site informações das próximas turmas ou entre em contato conosco. Eu sou Benício Filho e tenho um grande orgulho de auxiliar empresas brasileiras a gerarem riqueza e transformação no mundo!

SOBRE O AUTOR

Benício Filho

Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC-SP, com MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Vendas pelo Instituto Venda Mais, Mestrando pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação e pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atualmente está em processo de conclusão do curso de bacharelado em Filosofia pela universidade Salesiana Dom Bosco.

Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Cofundador da Palestras & Conteúdo, sócio da Core Angels (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio-fundador da Agência Incandescente, sócio-fundador do Conexão Europa e da Atlantic Hub (Empresa de Internacionalização de Negócios em Portugal).

Atua também como Mentor e Investidor Anjo de inúmeras Startups (onde possui cerca de 30 Startups em seu Portfólio). Além de participar de programas de aceleração, como SEBRAE Capital Empreendedor, SEBRAE Like a Boss, Inovativa (Governo Federal) entre outros.

Palestrando desde 2016 sobre temas, como: Cultura de Inovação, Cultura de Startups, Liderança, Empreendedorismo, Vendas, Espiritualidade e Essência. Já esteve presente em mais de 230 eventos (número atualizado em dezembro de 2020). É conselheiro do ITESCS (Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul), bem como em outras empresas e associações. Lançou em dezembro de 2019 o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas” e em dezembro de 2020 “Do Caos ao Recomeço”.

Construir conhecimento só é possível quando colocamos o aprendizado em prática. O mundo está cansado de teorias que não melhoram a vida das pessoas. Meus artigos são fruto do que vivo, prático e construo.